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Um dia de Íbis na história do Deportivo Mustela

Publicada em: 02/03/2015

Se fosse pela vontade desta editoria, não falaríamos mais neste jogo durante toda a história e futuro que o Deportivo Mustela poderá vir a ter, mas nossas vidas não são feitas somente de alegrias e coisas boas. Há amanhecer que nascem para serem esquecidos por todos nós e não seria diferente para o Deportivo Mustela.  E fundamentalmente, escrevemos em respeito ao nosso adversário que durante o jogo teve o comportamento respeitoso e venceu (e goleou) merecidamente pela maior categoria apresentada em campo. Aliás em termos de categoria, recomendo a todos os atletas do Deportivo Mustela que leiam a matéria e principalmente olhem e ouçam os vídeos do blog do nosso adversário (http://atlantidafc.blogspot.com.br/2015/02/estreia-arrasadora.html).

É de bom grado que nestes momentos se observe o que o nosso adversário fez e que o levou a ter tamanha superioridade sobre o nosso time. É indiscutível a qualidade técnica do Atlantida F.C. qualidade essa apresentada não somente neste jogo mas em todos os enfrentamentos realizados até hoje. Porém, nada justifica tamanha apatia e o desempenho tão medíocre do tricolor serrano e pode ser que uma análise no comportamento do adversário nos faça refletir um pouco mais e dar um pouco mais de sentido para o trabalho até aqui realizado.

Perder para o time praiano não seria nenhum desastre, até mesmo surpresa, mas da forma como foi, não tem como explicar. Talvez o ataque se salve nessa tarde, afinal não é todos os dias que se marca quatro gols, o atacante Lê marcou três e até pode pedir música (em tom de melancolia como o próprio ritmo solicitado retrata) e somando-se ao ele o camisa 16, Tchello que marcou um tento demonstrando oportunismo. O restante do time, foi deplorável em todos os setores e olha que não foi por falta de conversar tentando acertar o posicionamento.

Antes do jogo, os detalhes foram dissecados em uma conversa franca no vestiário mas parece que as palavras ali proferidas eram ou em outro idioma ou totalmente indevidas para os atletas porque tudo aquilo que fora combinado não passou da porta do vestiário.

Dentro de campo, cada um parecia querer jogar um jogo diferente, goleiro, defesa e meio de campo foram setores que sequer vestiram o fardamento tricolor. Falamos para marcar perto, os atletas do Atlantida sempre tiveram total liberdade, os lançamentos partiam do meio de campo com toda a liberdade e chegavam aos atacantes mais livres ainda. Laterais subindo desordenadamente, cobertura sendo feita pelo miolo da defesa abrindo um clarão na defesa, volantes sem dar proteção nem para laterais nem para zagueiros quicá cobertura e o meio de campo nem defendeu nem atacou.

Não há como um time resistir a tanta ineficiência, cometendo tantos erros e atuações tão descomprometidas e desastrosas. O Furão Tricolor clama para que todos os atletas vejam o que falou o treinador adversário sobre jogar, sobre futebol, sobre honestidade e lealdade, é imperioso que todos olhem e reflitam sobre suas atuações no sábado. É justo que dois, três ou quatro corram por aqueles que resolveram ficar de boa??? Se todos largarem, já sabemos o resultado... foi o que vimos.  É bom participar da festa em todos os sentidos, mas porque não somos tão comprometidos e parceiros na luta dentro de campo pela bola como somos na mesa do bar?

Para a sequencia da temporada teremos um jogo inédito no próximo final de semana em Arroio Jaguar, Alto Feliz(RS) e enquanto isso que se aproveite a semana para buscar um novo rumo dentro da temporada. Enquanto homenageamos nosso camisa número 9 que fez 3 gols e pede música. Também rendemos nossas homenagens ao nosso adversário pelo excelente futebol, recepção e principalmente a celebração a amizade e espírito esportivo.