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Um jogo quase perfeito do Mustela e goleada, 5 a 0

Publicada em: 27/06/2011

Na seqüência de jogos complicados e difíceis neste sábado o tricolor rumou para Farroupilha para enfrentar o time da A. E. Nacional na sua casa, o estádio Independência no bairro São Luiz, estádio esse que diga-se de passagem apresenta excelentes condições para a prática esportiva e instalações limpas e bem cuidadas. O time do Nacional é um grupo de jogadores bastante jovens e como se previa um excelente time, não é atoa que no ano de 2011 apresenta 8 vitórias, 3 empates e 3 derrotas, Marcou 51 gols e sofreu 42. É um adversário com um cartel bastante interessante e aliado ao fato de ser um time bem mais jovem que a média dos atletas do Deportivo Mustela.

O Deportivo para este final de semana também tinha várias baixas, seja por compromissos particulares, profissionais ou lesões, entre elas a do treinador interino Alosir Sberse, acometido de uma virose não pode estar ao lado do Mustela, mas mandou o seu recado sobre o que sugeria para a formatação do time. Por outro lado, o time contava com alguns retornos importantes como o Torres e o Guilherme. Mas essa situação serviu também para comprovar que o time não é dependente de um ou outro jogador e que pode desde que atue com dedicação e de forma organizada obter bons resultados.

O jogo começou com os dois times cadenciando bastante o jogo, tocando a bola. Antes que qualquer time buscasse uma pressão, o Deportivo Mustela atacou rápido, e a bola foi tocada para o agora meia Lahm que percebeu que o goleiro adversário se descuidou deixando o seu canto esquerdo aberto, para onde Lahm chutou colocado para abrir o placar. Esse gol mudou o jogo, o time do Nacional passou a pressionar e usar a velocidade e a bola longa aproveitando a rapidez e a qualidade dos seus atletas.

O Mustela por sua vez estava muito bem postado no campo, marcando firme e com as peças bem posicionadas, o que se refletia no domínio da partida por parte do Nacional mas sem grandes chances, as vitórias que seus atletas obtinham estavam mais relacionadas à velocidade o que acabou resultando em algumas faltas perigosas na frente da área do Mustela. Em uma delas a barreira saltou para fechar o chute e o batedor acabou batendo rasante no canto, mas o goleiro Gilmar fez uma excelente defesa.

Como o campo é grande o Mustela acabou diminuindo um pouco o ritmo e passou a atuar mais recuado e explorando os contra ataques e foi assim que o Guilherme e o Torres tabelaram na entrada da área do Nacional e na sequencia da jogada, o Guilherme teve a calma e a categoria para tirar do goleiro e ampliar o placar.

Esse gol começou a desencadear o destempero dos atletas do Nacional, ainda antes do final do primeiro tempo um atleta seu, tentou agredir ao arbitro e acabou sendo expulso. O árbitro alias foi um capítulo a parte, conhecido dos atletas do Deportivo por confusões em jogos cuja contratação de arbitragem era de nossa responsabilidade, pois arbitra para a Inovação Arbitragens, já havia deixado de assinalar um pênalti sobre o camisa 3, o Lahm do Mustela, marcando apenas a falta fora da área sendo que ela aconteceu a mais de dois metros dentro da área.

No segundo tempo, a equipe do Nacional voltou com tudo, pressionando de forma incessante e o Deportivo só especulando nos contra ataques. A nota triste foi que o jogo ficou muito feio nas questões disciplinares, o time do Nacional reclamando muito a cada falta, por veses mal marcadas e por veses apelando com entradas por cima da bola e a arbitragem mais preocupada em ironizar os fatos e sem coibir as faltas disciplinares.

Do lado de fora a turma que assistia ao jogo também passou a ironizar o jovem time do Nacional que deveria correr mais, segundo a plateia, não era admissível que um time jovem perdesse para um time de "caminhoneiros" numa alusão ao preparo físico de alguns atletas do Deportivo Mustela. Isso parece ter perturbado ainda mais o time do Nacional que a cada falta, que é uma situação normal do jogo, fazia muita reclamação e esquecia de jogar.

Já na segunda metade do segundo tempo, num contra ataque novamente, puxado por Torres, Marcelo e Jesus, o meia Torres limpou dentro da área e tocou na saída do goleiro aumentando ainda o placar. A partir dai o time da casa se perdeu de vez, partiu para um abafa totalmente desorganizado e exagerou nas pancadas e reclamações. Vilson, Guilherme sofreram com as faltas até que o sempre calmo Marcelo perdeu a paciência com a arbitragem que nada fazia para coibir a entradas e as reclamações.


O jogo, prosseguiu e em uma falta na entrada da área pela esquerda de ataque, Vilson cobrou muito bem acertando um chutasso no ângulo aumentando para 4 a 0 a goleada que seria ampliada logo em seguida. Em novo contra ataque, Lê tocou para Lahm na entrada da área pela direita de ataque, que só rolou a bola de volta para Jesus que entrava pelo meio e só teve o trabalho de deslocar o goleiro adversário.

O capítulo final da desastrada arbitragem veio a partir de um lance de rebote na defesa do Deportivo Mustela no qual Lahm disputou a bola com o capitão do Nacional Diego no alto, ambos olhavam para a bola, e o jogador do Mustela acabou chutando o tornozelo do jogador do Nacional quando ambos estavam com o pé no alto. O árbitro marcou a falta, até tudo dentro da lei do jogo, porém o jogador do Nacional não satisfeito agrediu Lahm com socos e tapas em uma atitude destemperada e fora de contexto. Neste cenário o árbitro encerrou o jogo. É lamentável que uma atividade esportiva seja encarada com esse desetempero em função do resultado.


Do jogo em si ficou a grande atuação de todos os atletas do Mustela, com muita aplicação tática, doação em campo e fundamentalmente cabeça fria na condução do jogo. Destaques especiais para o goleiro Gilmar que fez pelo menos duas grandes defesas, os dois laterais Biscuila e Vilson que além de atuarem o tempo todo tiveram muito trabalho com os rápidos atacantes do adversário, no meio e ataque um destaque ao meia Guilherme e ao Jesus que atacaram, armaram, fecharam na marcação e ainda fizeram gols, foram gigantes no jogo. Na frente da defesa, Supla fez uma partida de luxo também.


Mas o mais importante foi a atuação em conjunto do time, com a participação de todos de forma solidária e conseguiu uma vitória maiúscula. Mesmo os atacantes Marcelo e Lê que em mais uma oportunidade demonstraram as suas indignações pelo azar que lhes acomete na hora de finalizar tiveram atuações para o coletivo de grande valia, fazendo o primeiro combate nos defensores, puxando contra ataques, só faltou a bola entrar. O Marcelo fez uma jogada sensacional, com domínio de bola e um chute no poste que só não foi gol por muito azar. O mesmo vale para o camisa 9, Lê que teve uma finalização na cara do goleiro e a bola foi rente ao poste pela linha de fundo. 

As próximas partidas serão , a primeira contra a Associação do Bairro Universitário aqui em Bento Gonçalves no dia 2 de julho. O time do Deportivo volta a jogar na Arena Mustela somente no dia 09 de julho contra o time da Confraria de Garibaldi, RS.


O Deportivo Mustela contou com os seguites atletas para este jogo: Supla, Guilherme, Lê, Rafa, Torres, Jesus, Alex Alves, Garggioni, Gilmar, Marcelo, Vilson, Biscuila, Dieck, Mercuti e Lahm.